COMO SE ALIMENTAR QUANDO A PESSOA ESTÁ COM SINTOMAS DA DENGUE
Febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças). Para quem está com alguns destes sintomas, vai o alerta: pode ser mesmo dengue, e agora?
A ordem é sempre repouso e a ingestão de muito líquido, além de medicamentos anti-térmicos. Mas e como fica a parte nutricional? Alguma dieta especial ajuda? Sim. Tenha em mente que um organismo bem nutrido vai reagir melhor à doença.
Nutricionistas da ASBRAN recomendam durante o período mais crítico uma dieta leve e de fácil digestão e absorção. É importante consumir hortaliças em geral e alimentos ricos em ferro (carne vermelha magra, por exemplo), frutas e sucos ricos em vitamina C. O ferro é fundamental porque pacientes com dengue apresentam queda substancial no número de plaquetas.
Não esqueça também dos alimentos ricos em proteínas como ovos, leite e derivados, pois a imunidade será comprometida.
Boa parte das pessoas apresenta um quadro de náuseas dificultando a alimentação, mas é importante o estímulo na ingestão de pequenas porções de alimentos a cada duas horas. Para ajudar, pode-se ainda ingerir complementos enriquecidos com vitaminas e minerais.
AVANÇO DA DENGUE
Depois de Minas Gerais, o Estado de Mato Grosso do Sul já está em grande alerta. A taxa de incidência da doença no Estado é de 3.133,6 notificações por grupo de 100 mil habitantes. Mais de 3% dos 2,4 milhões de habitantes do Estado notificaram suspeita de dengue nos primeiros meses de 2013.
Mas a epidemia vivida em muitas localidades não se restringe ao Brasil. A Organização Mundial de Saúde - OMS alerta que o número de pessoasinfectadas com a dengue no mundo pode ser quatro vezes maior, como aponta uma nova pesquisa. A OMS estimou que o número de casos de dengue ficaria entre 50 milhões e 100 milhões a cada ano. Depois do novo estudo acredita-se que o número pode chegar em torno de 390 milhões - embora cerca de dois terços destas pessoas tenham apenas sintomas leves e não precisem de atendimento médico. O estudo foi publicado na internet na revista Nature no domingo.
Os dados não devem mudar como os pacientes são tratados, mas pode levar a uma busca mais rápida por uma vacina para a doença. O estudo foi financiado pela Wellcome Trust, pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA e outras instituições.
BRUNO BISMARCK FONTE >>> https://www.asbran.org.br/noticias.php?dsid=970